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quinta-feira, 27 de maio de 2010

A família e os hábitos orais viciosos na infância


Prevenção e orientação fonoaudiológica

Garcia (1994) afirma que qualquer problema de saúde ou no desenvolvimento da criança pode desequilibrar o sistema familiar. Portanto, a criança fica exposta a um ambiente carregado de sentimentos de ansiedade, negação, culpa, superproteção ou isolamento que poderão acentuar ainda mais a situação. Por isso, é importante focalizar a família como fator imprescindível para o bom desenvolvimento da criança.

Proença (1996) sugere que as barreiras de motivação e percepção, assim como a rede de influências sociais quanto aos hábitos viciosos, devem ser destruídas por meio de estratégias e modelos culturais adequados a cada grupo. Para ela, após a fase de lactação, o trabalho fonoaudiológico preventivo deve voltar-se para a aquisição e desenvolvimento da comunicação, em especial, à contribuição do ambiente familiar para sua adequação.

Sobre prevenção e orientação, Lauermann e Wertzner (1994) acreditam em trabalhar com os pais e não com as crianças, com o objetivo de atender a comunidade suprindo-a com informações para que possam usá-las com qualquer indivíduo de seu grupo. Portanto, desenvolve-se um trabalho educativo de orientação a pais, já que educação sanitária nada mais é do que qualquer procedimento que possa dar condições para que o indivíduo tenha harmonia física, mental, social e cultural, para ter uma boa ralação com seu grupo.

A orientação aos pais parte de dúvidas ou problemas trazidos pelas famílias, além da observação do fonoaudiólogo que vai determinar as necessidades de cada grupo e nortear as discussões sobre as formas de se eliminar fatores que interferem na aquisição e desenvolvimento do indivíduo, constituindo-se, assim, a prevenção fonoaudiológica.

Acredita-se que as orientações capacitam os pais a tornarem-se agentes estimuladores da comunicação, assim como, dá-lhes parâmetros para que detectem alterações da comunicação e possam providenciar os recursos necessários para a sua adequação.




Por: Fga. Denize Casanova
Fonoaudióloga especialista em Motricidade Oral – Fonoaudiologia Hospitalar