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Linguagem: quando é preciso consultar um fonoaudiólogo?

Especialistas explicam quais sinais indicam atrasos na fala A maior parte das crianças começa a falar por volta dos 12 meses....

quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Dedo, chupeta e os problemas para os dentes das crianças

Com a chegada dos primeiros dentes, o ideal é que a criança pare de chupar o dedo ou a chupeta

Na fase dos dentes de leite, uma das preocupações dos odontopediatras e dos pais é o hábito de usar chupeta ou chupar o dedo. Esses hábitos correspondem a um instinto natural dos bebês, o da sucção, e, principalmente para os que não mamam no peito, são uma espécie de mal necessário – o bebê precisa mesmo sugar e não se deve privá-lo disso.
Porém, os movimentos de sucção realizados para chupar o dedo ou a chupeta estão longe de ser os ideais para a dentição do bebê. Diferentemente dos movimentos para sugar o peito, não favorecem de forma correta o desenvolvimento da musculatura e dos ossos faciais, prejudicando assim a deglutição, a mastigação e a fala. A freqüência, a intensidade e a duração desses hábitos podem determinar problemas ortodônticos nos dentes permanentes.
É mais fácil controlar esses três fatores (freqüência, intensidade e duração) com a chupeta do que com o dedo. A primeira pode ser retirada em momentos estratégicos (assim que o bebê adormece, por exemplo) e o dedo está, literalmente, "sempre à mão". É mais fácil, também, tirar a chupeta na época necessária – sendo o ideal até os 2 anos, segundo os dentistas. Mas eles também acreditam que, se o hábito for removido até os 3 ou 4 anos, eventuais problemas ortodônticos podem ser revertidos.
O que o hábito pode causar
    - Deixar a arcada muito estreita ou muito aberta.
    - Favorecer a mordida cruzada.
    - Empurrar os incisivos superiores para frente.
    - Prejudicar o formato do palato (céu da boca).

    Como minimizar esses efeitos

    - Use chupetas ortodônticas.
    - Não ofereça a chupeta a todo momento nem ao menor sinal de choro do bebê.
    - Não deixe a chupeta pendurada na roupa ou em correntinhas, sempre à disposição.
    - Assim que a criança adormecer, retire a chupeta.
    - Se o bebê chupa o dedo, tente substituir pela chupeta ortodôntica.
    - Quando a criança estiver com o dedo na boca, atraia sua atenção para atividades que ocupem as mãozinhas.
Por Iara Biderman
Fonte: Revista crescer

sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

Fonoaudiologia na escola, invista nesta idéia

O fonoaudiólogo pode facilitar de diversas formas o processo de ensino-aprendizagem, inclusive em um momento tão importante como a Alfabetização

Pelo segundo ano consecutivo, o Sistema de Conselhos Federal e Regionais de Fonoaudiologia reforçam no Dia Mundial da Alfabetização (8 de setembro), a importância da presença do fonoaudiólogo nas escolas para atuar em parceria professor/aluno/fonoaudiólogo.
Regulamentada pela Lei 6965/81, a atuação do fonoaudiólogo nas escolas é bastante abrangente. A presidente da Comissão de Educação do Conselho Federal de Fonoaudiologia, Graziela Zanoni, explica que muitas vezes o fonoaudiólogo é procurado apenas quando algum problema de aprendizagem é identificado, mas a atuação do profissional vai muito além desse tipo de tratamento.
“Além de colaborar na orientação e no planejamento escolar, o fonoaudiólogo desenvolve um trabalho de pontencialização da aprendizagem ao participar das discussões das estratégias de ensino de acordo com a turma, o professor e a metodologia da escola, podendo inclusive prevenir possíveis problemas de aprendizagem”, informa Zanoni, que lamenta o fato de que muitas escolas ainda não possuem um fonoaudiólogo em seu corpo de funcionários. “É preciso que os gestores públicos, corpo docente, diretores e sociedade em geral saibam da importância dessa parceria da Fonoaudiologia com a Educação”, finaliza.
Saiba mais como o fonoaudiólogo pode colaborar nesse processo:
Fonoaudiologia presente na equipe pedagógica
A Fonoaudiologia na escola vai muito além do que se imagina. O fonoaudiólogo, com sua experiência e práticas a respeito dos processos de aprendizagem e da comunicação em geral, participa da equipe escolar na elaboração de projetos pedagógicos propondo atividades e situações rotineiras de sala de aula para que o professor possa otimizar o desenvolvimento da linguagem oral  e escrita de seus alunos facilitando, dessa forma, todo o processo de ensino e aprendizagem.
Ajudando o professor nos programas de formação continuada
A Fonoaudiologia escolar tem como um de seus principais objetivos a melhoria da qualidade do ensino e, para tanto, desenvolve programas de formação docente, com recurso de realizar intervenções junto aos professores nas atividades escolares com os alunos, tendo como foco os processos de desenvolvimento da linguagem oral,  letramento e alfabetização.
Quanto mais cedo melhor
Identificar o quanto antes alterações no desenvolvimento da  comunicação oral e escrita é fundamental. Cabe ao fonoaudiólogo educacional realizar os devidos encaminhamentos, assim como orientar a equipe escolar no sentido dos ajustes que devem ser feitos  a fim de adequar as propostas pedagógicas às necessidades dos alunos, buscando condições mais propícias de aprendizagem.
Professor, aprenda essa lição
O  fonoaudiólogo cuida também do professor. Esse cuidado pode ocorrer quando promove orientações em relação a cuidados que podem melhorar o uso da voz, evitando ou diminuindo os problemas vocais tão comuns entre os professores, assim como aprimora suas habilidades didáticas por meio do desenvolvimento de estratégias mais eficazes de comunicação com os alunos.
Pais, façam a sua parte 
No trabalho com os pais, o fonoaudiólogo realiza orientações a respeito de possíveis dificuldades encontradas nos alunos, mobilizando-os para que busquem recursos externos quando necessários, assim como apresenta estratégias que os pais podem usar visando facilitar a comunicação e  a aprendizagem de seus filhos. Orientações em relação às várias fases de vida da criança e os cuidados com a alimentação, respiração, hábitos orais e estímulos de fala e leitura, são alguns exemplos.

Fonte: Site Conselho Federal de Fonoaudiologia